22 de fevereiro de 2008

Loucos do Alabama

Coube a um ator espanhol dirigir esta história americana até o osso, com o instinto da liberdade saindo por todos os poros dos personagens em um escaldante verão 60’s! Antonio Banderas ficou longe de fazer feio em sua estréia nesta função, embora cinematograficamente seu filme está longe de ser extraordinário. É bonito, sensível e sua esposa Melanie Griffth está graciosa como a dona de casa a beira de um ataque de nervos que mata o marido, arranca-lhe a cabeça e parte para Hollywood atrás de seus sonhos. Paralelamente discutem-se os direitos civis dos negros na década de 60, o que sempre emociona, mas já foi muito explorado. Todas as possibilidades bizarras do roteiro também foram timidamente omitidas, evidenciando a inexperiência do ator atrás das câmeras na hora de transitar entre gêneros dentro de uma mesma película. No geral não irrita, mas também não empolga... O próprio argumento em si não ajuda, porque mesmo Griffth usando sua eterna persona meiga a todo vapor, sabe-se que não adianta torcer por ela se dar bem como estrela hollywoodiana com todos aqueles antecedentes no desenrolar da trama.

Loucos do Alabama – Crazy in Alabama

- EUA 1999 De Antonio Banderas Com Melanie Griffth, Lucas Black, David Morse, Robert Wagner, Cathy Moriarty 113’ Drama/Comédia


DVD - Até os trailer estão legendados em português... A gente chega a desconfiar de tamanha caridade! Banderas aparece para comentar as cenas deletadas com certo brilho no olhar de quem não tem certeza do que faz ali. Há duas faixas de comentários, uma com diretor e a outra com a atriz entre outros mimos.

Cotação:

4 comentários:

  1. Sempre que vejo Melanie Griffth tenho a sensação de que ela está drogada, viajando, mas gosto da sua interpretação. O meu sentimento por ela é bem melhor do que com seu marido, que detesto, não vou com a cara. Enfim, pode ser que ela me faça ver esse filme, mesmo ele sendo dirigido pelo Mr. Banderas. Se eu gostar juro que te agradeço... desculpa, não posso reclamar, adoro ler o seu blog!!! Abraços!!!

    ResponderExcluir
  2. Edson, obrigado! Olha, pra mim Melanie Griffth é como Bill Murray, ou o nosso Paulo César Pereio: Criou para si uma personagem só sua e a repete seja qual for o trabalho. Mas de forma tão graciosa a ponto de querermos mais... Há, veja o filme sim! É indolor.

    ResponderExcluir
  3. ow vcs sabem quais obras de caridade o Antonio banderas tem, feito?
    E pro meu trabalho de escola sabe como e q e neh?

    ResponderExcluir
  4. Ricardo, obras de caridade? Tipo continuar casado com a Melanie Griffth?

    ResponderExcluir