1 de maio de 2008

O Fantasma Invisível

Esta película caquética deu inicio ao contrato entre Bela Lugosi e a Monogram Films, que geraria outras sete. Ingênuo e barato como todos da produtora especializada em filmes B, quando este termo ainda não era só uma expressão para definir filmes ruins. Lugosi (quem mais poderia?) é o milionário excêntrico que vive numa mansão conversando com sua esposa desaparecida, para espanto da filha e empregados. Ao mesmo tempo uma série de assassinatos vai ocorrendo, o que chega a levar seu futuro genro à cadeira elétrica. O mais esquisito é que se sabe a identidade do assassino logo de cara, e mesmo assim as motivações são pouco ou nada plausíveis. Basicamente todo rodado em um estúdio, e a câmera que transpassa os cenários não faz questão de esconder isto, consegue causar certa sensação de claustrofobia, mas não há arroubos de criatividade tanto em roteiro quanto em cinematografia. Pode não ser grande coisa, mas é irresistivelmente saboroso e capenga como todos os estrelados pelo ator húngaro consagrado em Drácula, canastrão como de costume. O fato de ser bem curtinho também é um atrativo a mais para se ver na hora de dormir, de preferência com algumas trovoadas lá fora...

O Fantasma Invisível – Invisible Ghost

- EUA 1941 De Joseph H. Lewis com Bela Lugosi, Polly Ann Young, John McGuire, Clarence Muse, Terry Walker, Betty Compson, George Pembroke 65’ Horror


DVD - Os últimos suspiros da Works DVD foram com estes filmes de domínio público. Valem à pena serem adquiridos (ao invés de baixados em qualquer site de antiguidades sem copyrights) porque vêm com legendinhas ok, dose dupla com outro semelhante, sem falar na mídia não perecível para serem guardados eternamente. A distribuidora também estava afinada no material gráfico mostrado na capinha com informações relevantes e menus animados mais assustadores do que os filmes em si.

Cotação:

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