21 de março de 2008

O Filho de Drácula

Fato: Não havia televisão no castelo do Conde Drácula! Depois da filha, a Universal deu continuação à saga iniciada em 31 usando seu filho. Ao contrário do segundo da série, com Gloria Holden, este só é filho no título, já que o tempo todo eles se referem ao Conde Alucard com se fosse o Drácula em si. Mas é charmoso, não o Lon Chaney Jr., que não convence de vampiro mor nem aqui nem na china, mas o filme num todo. Pra começo de conversa a mocinha é uma anti-heroína, doidinha pra fazer parte do mundo negro, dos sortilégios coisa e tal. Logo no começo do filme já se sabe que ela conhece o Conde Alucard da sua viagem à Europa, e que tintileia (se é que você me entende!) por sua visita ao sul dos EUA. Além de não usar telefone (!!!) porque acredita em outras formas de comunicação... E depois, porque exagera nos efeitos especiais possíveis na década de 40 e acerta a mão em quase todos. As diversas transformações de fumaça ou morcego a homem são divertidamente bem feitas! Há também um a história sombria interessante, com algumas reviravoltas plausíveis, o que o torna muito mais que um filme velho. A mórbida coincidência fica por conta de que Lon Chaney, o pai, astro de inúmeros filmes de horror da fase muda do cinema como O Corcunda de Notre Dame ou O Fantasma da Ópera teria sido o Drácula original se não tivesse morrido um pouco antes das filmagens começarem. Sorte de Bela Lugosi.

O Filho de Drácula – Son of Dracula

- EUA 1943 De Robert Siodmak Com Lon Chaney Jr., Evelyn Ankers, Louise Allbritton, J. Edward Bromberg, Adeline De Walt Reynolds, Etta McDaniel, George Irving 80’ Horror


DVD - Divide um disco com o segundo filme da série: “A Filha de Drácula”. Não tem um menu tão bacana quanto o da irmã, mas está com uma imagem bem limpinha. Vem com o trailer original de ambos, além do de Drácula de 1931.

Cotação:

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