6 de setembro de 2008

Dimensão do Terror

Seguindo a tradição clássica dos filmes de horror em episódios, Dimensão do Terror consegue o pouco comum equilíbrio entre eles. São três histórias divertidas sempre indo mais para a comédia rasgada do que o terror. O nome em português pode dar, portanto, falsas expectativas para quem espera algum calafrio. Muito bem feitinhos como tantos outros independentes do começo dos 90, para virarem um longa-metragem ganharam uma costura. E foi aí que morou o perigo! Em tom de chanchada, três pessoas vão ao psiquiatra para fazerem uso de uma nova invenção científica. Ao serem expostos à máquina são confrontados com seus piores medos, e assim entram as historinhas que logo depois desse plot trash só aumentam seus defeitos. Se a gente conseguir relevar tanta besteira amadora entre um e outro, considerando assim apenas os contos, pode-se dizer que são tão bons quanto Além da Imaginação ou seriados semelhantes. Bill Paxton estrela o segundo episódio, como o inquilino indesejado e a distribuidora Works DVD estampa na ficha técnica “apresentando fulano de tal”. Mentira da grossa, pois quase dez anos antes ele tinha sido o irmão malvado em Mulher Nota 1000.

Dimensão do Terror – Future Shock

- EUA 1993 De Eric Parkinson, Matt Reeves e Brion James Com Vivian Schilling, Bill Paxton, Martin Kove, Brion James, Sydney Lassick, Max John James, Eric Parkinson 98’ Horror/Ficção Científica


DVD - Nada haver da WorksDVD (London Films) comercializá-lo junto com a ótima leva de filmes da Hammer. Assim como não se justifica o fullscreen pavoroso, nem o texto da contracapa falando que é considerado um dos novos clássicos do cinema fantástico.

Cotação:

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