25 de novembro de 2008

Até Que Enfim é Sexta-Feira

Pelo menos é honesto. Equivale a uma noitada em discoteca: Se tivermos a sorte de não levar uma garrafada na cabeça qualquer entretenimento é lucro! Diversão supérflua, que não muda a vida de ninguém, e provavelmente será esquecida na próxima balada. Feito na cola evidente de Os Embalos de Sábado à Noite, apontado por ter reacendido a febre das discotecas, é quase um aprimoramento, não necessariamente positivo. Devem ter achado que se a história do antecessor embolava as cenas de dança, pra quê história? Meia dúzia de personagens vivem cada qual seu draminha durante uma noite na boate Zoo. E dá-lhe todos os exageros e cafonices que a época sugeria! Tão anos 70 que até no logo da Columbia a mocinha que segura a tocha cai no ritmo da Disco Music. Entre os personagens, impossível deixar de comentar a diva Donna Summer fazendo a coitadinha que chega a implorar uma chance ao DJ para cantar. Hilária pobrezinha, hilária glamorosa parecendo a Maria Bethania de peruca longa e flor na cabeça cantando Last Dance. O hit, um entre tantos da trilha sonora contagiante, composto e escrito por Paul Jabara (ator presente no filme) papou o Oscar de Melhor Canção daquele ano, batendo inclusive o de Grease. No mais, The Comodors, ainda com Lionel Ritchie em sua formação, anima o grande concurso de dança final que a gente sabe quem vai ganhar desde o comecinho.

Até Que Enfim é Sexta-feira – Thank God It's Friday

- EUA 1978 De Robert Klane Com Donna Summer, Chick Vennera, Valerie Landsburg, Terri Nunn, Ray Vitte, Jeff Goldblum, Debra Winger, Paul Jabara 89’ Musical


DVD- Oh! O pior que eu já vi entre os distribuídos por grandes estúdios, no caso a Columbia. O menu (tem um só!) é padronizado tipo aqueles que acompanham o Nero, e é a partir dele que se escolhe ver o filme, áudio e legendas. Não há nem acesso aos capítulos. Oinc! Oinc!

Cotação:

Nenhum comentário:

Postar um comentário