14 de dezembro de 2007

O Advogado do Diabo

Pra mim Al Pacino é que nem aquele hino de time de futebol, suas glórias vêm do passado! Caricato usa eternamente as mesmas técnicas em qualquer filme que seja.... Se a película ainda ajudar, vá lá, mas em algo tão canhestro como isto aqui não tem o que disfarçar, quase me levou ás gargalhadas tentando dar medo! E que filminho chulé, diga-se de passagem... De um moralismo de dar dó! Parece que o roteiro foi escrito por uma dona de casa provinciana, daquelas que vão á missa todo domingo, acreditam que na cidade grande ninguém presta, e que o dinheiro é coisa do demo. Tudo é escachado, obvio demais, de extremo mau gosto. Descaradamente chuparam idéias de grandes filmes de horror (como O Bebê de Rosemary, A Profecia, etc) achando que se colocassem uns efeitinhos digitais capengas já estaria ótimo! Não há clima, suspense, sutileza, nadinha que mereça ser levado em consideração como filme de horror, suspense ou o que quer que seja. Irritantemente nota-se a intenção de tentar nos chocar a todo custo, mas sempre de uma forma bastante infantil. Se prepare para os últimos 30 minutos mais constrangedores do que você imagina. Só uma dica: Quanto tudo está um lixo, pode ficar mais lixo ainda... Simplesmente de tão babaca me surpreendeu. Nem o efeito que o Michael Jackson (mil anos antes) usou no clipe Black or White ficou fora desta “obra prima” do cinema yankee! Talvez seja pra rir e eu não tenha entendido...

O Advogado do Diabo – The Devil’s Advocate
- EUA 1997 De Taylor Hackford Com Keanu Reeves, Al Pacino, Charlize Theron, Jeffrey Jones 144’ Horror


DVD - Bem, foi um dos primeiros a ser lançado no mercado, o que talvez explique os menus estáticos e a falta de legendas em português nos extras. Aliás, filme ruim dá até preguiça de se fuçar no conteúdo a mais, mas mesmo assim, tem faixa de áudio com comentário do diretor, que devia mais é ter vergonha, muito texto, cenas excluídas comentadas por ele, spots de TV, trailer... Pra quê?

Cotação:

Um comentário:

  1. Deste filme, só me lembro o "perfeito" overacting do Pacino.

    Realmente, de esquecimento rápido.

    Grande abraço.

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